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Psicodrama e Sociodrama


Moreno (várias datas) define psicodrama como ciência que busca a «verdade» através de métodos dramáticos, trabalhando com relações interpessoais e mundos privados. No psicodrama todos os papéis do indivíduo podem ser trabalhados. Já o sociodrama foi definido como um método profundo de acção para abordagem de relações intergrupais e de ideologias colectivas, sendo o seu foco o grupo ou o tema. (Veiga, 2009, p.120)
Existem duas escolas que apresentam determinadas peculiaridades relativamente ao sociodrama. Uma defende que esta abordagem deve estar centrada exclusivamente no grupo, enquanto a outra complementa afirmando que tal abordagem pode contar com um protagonista (ou vários protagonistas) desde que declame um tema comum aos vários elementos do grupo.
No psicodrama o director e a restante equipa centra-se no indivíduo e nos seus “tramas” pessoais sendo a formação do grupo cuidada e não muito extenso.
Conquanto, existem autores que afirmam que as fronteiras destas duas terapias são águas salobras, onde o sal do mar se mistura com o doce do rio. Bertão defende que o limite entre grupal e individual é algo espalhado, “o social se confunde com o pessoal, um não existe sem o outro” (2004, p.3 cit. Veiga, 2009, p. 120) e “a catarse colectiva não impede em alguns momentos o aparecimento da catarse individual e o grupo entendido enquanto protagonista não impede o surgimento de protagonistas individuais” (Bertão, 2008, p.17, cit. Veiga, 2009, p.120)
Na verdade tanto uma como outra procuram despoletar no(s) indivíduo(s) capacidades espontâneas face à conjuntura vivencial. 

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