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domingo, 26 de agosto de 2012

Pensamento abstracto


Antes de falar da minha experiência enquanto ego-auxiliar e dos contributos para o meu crescimento profissional, social e pessoal gostaria de fazer uma retrospectiva e falar de uma pequena e simples aprendizagem.

Nos primeiros tempos da minha infância passava o tempo a pintar sem saber se quer o nome das cores. Gradualmente  fui identificando cada cor, um percurso comum e normal como o de qualquer criança. Lembro-me, também, de aprender que as cores primárias como azul, magenta e amarelo poderiam ser combinadas facultando-me uma variedade de cores. Qual não foi o meu espanto! Aprendi que misturando azul com amarelo podia produzir verde, ou azul com magenta um tom lilás e por aí fora…
Enquanto trabalhador social e antes de “trabalhar” com pessoas e criar a minha identidade profissional vivia rodeado por pessoas (teria sido impossível sobreviver sem a presença das mesmas) tal qual os primeiros gatafunhos de cor que utilizava sem saber o nome propriamente de cada uma. À medida que fui crescendo fui identificando certos padrões culturais, reconhecendo comportamentos, compreendendo modas, adaptando-me a determinadas relações (quer horizontais quer verticais), percebendo a importância da comunicação, entre tantas outras coisas, tal qual as primeiras cores que fui sendo capaz de identificar. Por fim, fui relacionando todos os fenómenos biopsicossociais tal qual as cores combinadas (claro que estou a ter uma visão irrealista, mas será este o meu projecto profissional e pessoal para os próximos 150 anos).
Esta curta narração serve de apoio para melhor compreender o processo que o sociodrama me ofereceu contribuindo para o entendimento das cores primárias e o conhecimento da fusão das cores.